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NEUROESTIMULAR FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL
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Fisioterapia Neurofuncional
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segunda-feira, 11 de julho de 2016
domingo, 21 de dezembro de 2014
"Perna biônica high-tech ajuda pacientes em fisioterapia e dispensa o uso de muletas"
Recuperar a capacidade de andar é um processo longo e doloroso. Exige disciplina, paciência e doses cavalares de força de vontade. Isso tudo para alguém que já lida com o trauma de uma cirurgia no joelho, de um AVC, ou de qualquer outro evento que cause limitações de movimentos nas pernas.Mas, se depender da AlterG Bionic Leg, essa etapa da recuperação passará a ser menos sofrida. Segundo a empresa, trata-se do “primeiro exoesqueleto robótico vestível e móvel para fisioterapia dos membros inferiores”. É uma perna biônica que oferece assistência motorizada para estender e flexionar os joelhos, dispensando o uso de muletas.
Para colocá-la não é preciso qualquer intervenção cirúrgica adicional. Basta o auxílio de um clínico para prender o dispositivo na perna. A Bionic Leg é ajustável para praticamente qualquer biótipo, pesa cerca de 3,5 kg e leva apenas três minutos até ser instalada.
Mas a maior inovação fica no sapato da pessoa. Uma palmilha com quatro sensores de pressão deve ser colocada no calçado e ligada ao restante do aparato. São eles que permitem à perna reagir automaticamente e fazer as ações que se deseja. A pressão do pé sobre os sensores junto com a tensão do joelho avisam à perna biônica que a pessoa quer sentar, levantar, andar, subir um degrau. Conforme os movimentos vão evoluindo, é possível reduzir a assistência robótica para aumentar o uso natural da perna.
O pessoal do site Gizmodo fez um teste com o produto, veja como foi:
http://vimeo.com/69989899
Aqui você pode ver um vídeo da fabricante demonstrando o uso em pacientes reais:
https://www.youtube.com/watch?v=x686ucz7WC0
Por enquanto, existem cerca de 80 pernas biônicas da AlterG e apenas nos Estados Unidos. Elas custam em torno de US$ 40 mil, podendo ser alugadas por 700 a mil dólares ao mês. Estudos preliminares com pacientes que sofreram AVC já indicam melhorias consideráveis no processo de reabilitação, em comparação a pacientes que seguem métodos tradicionais. Por isso mesmo, a empresa já está aumentando a produção para que a Bionic Leg fique disponível no mundo todo
http://www.hypeness.com.br/2014/10/perna-bionica-high-tech-ajuda-pacientes-em-fisioterapia-a-se-reabilitar/
domingo, 2 de novembro de 2014
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Bem vindos à Holanda
Sempre tentei entender sobre o que os pais de crianças especiais passam ou pensam sobre a vida...
Só quem convive diariamente sabe quanto esforço e dedicação são direcionados...
Meu olhar sobre tudo isso sempre foi do lado do terapeuta. Como fisioterapeuta, atuando a mais de 5 anos em APAE, clínicas, hospitais, UTI´s, domicilar, posso dizer que já "viajei" por esse caminho...
É inegável que a chegada de uma criança muda a vida de qualquer pessoa... A chegada de uma criança especial é ainda mais intrigante! Dúvidas, medo anseios, risos e lágrimas... tudo se mistura nesta grande "viagem" da vida!!!
Falando em "viagem", hoje cedo, tive a grata surpresa de ler este texto, e gostaria de colaborar e contribuir com todos!
Bem vindos à Holanda
"Muitas vezes me pediram para descrever a experiência de educar uma criança com deficiência com o intuito de tentar ajudar as pessoas a compreenderem o que é esse tipo de vivência.
É assim. Ter um bebê é como se fosse planejar uma fantástica e excitante viagem de férias para a Itália. Você compra livros, roupas, faz planos maravilhosos. Sonha com os momentos incríveis que irá pasar em locais como o Coliseu, passear nas gôndolas de Veneza, visistar a Capela Sistina e ver as pinturas de Michelangelo. Até ensaia algumas frases em italiano.
Nove meses de ansiosa espera e chega o momento da viagem. Você pega suas malas, avisa a família e vai para o aeroporto. Depois de algumas horas de vôo, o avião aterrisa suavemente e a aeromoça diz:
_Bem vindos à Holanda!
- Holanda? O que é isso? Eu não comprei passagem para a Holanda!
- Houve uma mudança no plano do vôo. Aqui é a Holanda e é aqui que você vai ficar.
Você logo percebe que é um lugar diferente e deve logo sair e procurar comprar novos guias que lhe ajudarão. Vem em seguida a necessidade de aprender uma nova língua com urgência.
Consequentemente, você irá encontrar também um novo grupo de pessoas. É um lugar diferente,mais lento e menos vistoso do que a Itália. Mas depois de permanecer um pouco no local, você se acalma, respira fundo, dá uma olhada ao redor e descobre encantada que a Holanda tem lindos moinhos de vento, que a Holanda tem campos de tulipa.
Mas todos os seus conhecidos estão ocupados indo e vindo para a Itália, e todos se gabando da diversão que usufruem. E pelo resto da sua vida você vai dizer:
- É para onde eu queria ter ido. Foi o lugar que eu planejei.
Para alguns essa perda nunca vai passar. Porque para eles a perda de um sonho é realmente muito significante.
Mas se você passar sua vida lastimando o fato de não ter ido à Itália, você pode nunca se sentir livre para apreciar as coisas adoráveis e delicadas da Holanda."
(Emily Kingsley*)
* Escritora .
Seu filho Jason Kingsley nasceu com Síndrome de Down em 1974.
Em 1987 Kingsley escreveu " Bem-vindo á Holanda ", uma peça amplamente publicada e traduzida que compara a experiência de criar um filho com necessidades especiais, com uma viagem para a Holanda.
Só quem convive diariamente sabe quanto esforço e dedicação são direcionados...
Meu olhar sobre tudo isso sempre foi do lado do terapeuta. Como fisioterapeuta, atuando a mais de 5 anos em APAE, clínicas, hospitais, UTI´s, domicilar, posso dizer que já "viajei" por esse caminho...
É inegável que a chegada de uma criança muda a vida de qualquer pessoa... A chegada de uma criança especial é ainda mais intrigante! Dúvidas, medo anseios, risos e lágrimas... tudo se mistura nesta grande "viagem" da vida!!!
Falando em "viagem", hoje cedo, tive a grata surpresa de ler este texto, e gostaria de colaborar e contribuir com todos!
Bem vindos à Holanda
"Muitas vezes me pediram para descrever a experiência de educar uma criança com deficiência com o intuito de tentar ajudar as pessoas a compreenderem o que é esse tipo de vivência.
É assim. Ter um bebê é como se fosse planejar uma fantástica e excitante viagem de férias para a Itália. Você compra livros, roupas, faz planos maravilhosos. Sonha com os momentos incríveis que irá pasar em locais como o Coliseu, passear nas gôndolas de Veneza, visistar a Capela Sistina e ver as pinturas de Michelangelo. Até ensaia algumas frases em italiano.
Nove meses de ansiosa espera e chega o momento da viagem. Você pega suas malas, avisa a família e vai para o aeroporto. Depois de algumas horas de vôo, o avião aterrisa suavemente e a aeromoça diz:
_Bem vindos à Holanda!
- Holanda? O que é isso? Eu não comprei passagem para a Holanda!
- Houve uma mudança no plano do vôo. Aqui é a Holanda e é aqui que você vai ficar.
Você logo percebe que é um lugar diferente e deve logo sair e procurar comprar novos guias que lhe ajudarão. Vem em seguida a necessidade de aprender uma nova língua com urgência.
Consequentemente, você irá encontrar também um novo grupo de pessoas. É um lugar diferente,mais lento e menos vistoso do que a Itália. Mas depois de permanecer um pouco no local, você se acalma, respira fundo, dá uma olhada ao redor e descobre encantada que a Holanda tem lindos moinhos de vento, que a Holanda tem campos de tulipa.
Mas todos os seus conhecidos estão ocupados indo e vindo para a Itália, e todos se gabando da diversão que usufruem. E pelo resto da sua vida você vai dizer:
- É para onde eu queria ter ido. Foi o lugar que eu planejei.
Para alguns essa perda nunca vai passar. Porque para eles a perda de um sonho é realmente muito significante.
Mas se você passar sua vida lastimando o fato de não ter ido à Itália, você pode nunca se sentir livre para apreciar as coisas adoráveis e delicadas da Holanda."
(Emily Kingsley*)
* Escritora .
Seu filho Jason Kingsley nasceu com Síndrome de Down em 1974.
Em 1987 Kingsley escreveu " Bem-vindo á Holanda ", uma peça amplamente publicada e traduzida que compara a experiência de criar um filho com necessidades especiais, com uma viagem para a Holanda.
terça-feira, 10 de julho de 2012
A PROPRIOCEPÇÃO
Segundo Guyton e
Hall, sensações proprioceptivas são aquelas que se relacionam com o estado
físico do corpo, incluindo as sensações de posição, as sensações provenientes
dos tendões e dos músculos, as sensações da sola dos pés e até mesmo as
sensações de equilíbrio.
Quando somos crianças, aprendemos
que temos cinco sentidos: visão, audição, olfato, tato e gustação. Há
entretanto outros sentidos muito importantes que não estão incluídos nesta
lista.
Consciência da posição do corpo, ou “propriocepção” é um desses sentidos.Propriocepção é o sentido que faz com que nosso cérebro desenvolva um mapa interno do corpo de modo que possamos fazer atividades sem precisar monitorar tudo visualmente o tempo todo. A maioria das pessoas ignora a existência desse sentido. Isso é um problema particularmente sério quando ele não funciona bem. Se nem ao menos temos consciência de que o sentido existe, é muito difícil entender problemas relacionados a ele.
Consciência da posição do corpo, ou “propriocepção” é um desses sentidos.Propriocepção é o sentido que faz com que nosso cérebro desenvolva um mapa interno do corpo de modo que possamos fazer atividades sem precisar monitorar tudo visualmente o tempo todo. A maioria das pessoas ignora a existência desse sentido. Isso é um problema particularmente sério quando ele não funciona bem. Se nem ao menos temos consciência de que o sentido existe, é muito difícil entender problemas relacionados a ele.
COMO FUNCIONA
Possuimos em nosso corpo,
estruturas celulares denominadas Receptores Sensoriais.
A principal função dos receptores sensoriais é INFORMAR ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL sobre o estado interno de estruturas orgânicas e do ambiente externo. São eles que definem o que chamamos de sentidos (visão, audição,sensibilidade corporal, olfação, gustação). Porém um único receptor não é capaz de identificar sozinho os diferentes estímulos que nos bombardeiam a cada instante. Desta forma contamos com diferentes tipos receptores sensoriais, cada um com características próprias que permitem que ele "sinta" diferentes estímulos. Podemos classificar os receptores sensoriais de acordo com a sua função (mecanoceptores, termoceptores, fotoceptores, quimioceptores e nociceptores). Além da classificação funcional, podemos também classificá-los de acordo com a sua localização anatômica: exteroceptor, interoceptor e proprioceptor (esta última classe é a que nos interessa no momento).
A principal função dos receptores sensoriais é INFORMAR ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL sobre o estado interno de estruturas orgânicas e do ambiente externo. São eles que definem o que chamamos de sentidos (visão, audição,sensibilidade corporal, olfação, gustação). Porém um único receptor não é capaz de identificar sozinho os diferentes estímulos que nos bombardeiam a cada instante. Desta forma contamos com diferentes tipos receptores sensoriais, cada um com características próprias que permitem que ele "sinta" diferentes estímulos. Podemos classificar os receptores sensoriais de acordo com a sua função (mecanoceptores, termoceptores, fotoceptores, quimioceptores e nociceptores). Além da classificação funcional, podemos também classificá-los de acordo com a sua localização anatômica: exteroceptor, interoceptor e proprioceptor (esta última classe é a que nos interessa no momento).
PROPRIOCEPTORES
São receptores
que se localizam mais profundamente nos músculos, aponeuroses, tendões,
ligamentos, articulações e no labirinto cuja função reflexa é locomotora ou
postural. Podem gerar impulsos nervosos, conscientes ou inconscientes.
a. Propriocepção consciente: atingem o córtex cerebral
e permitem que, mesmo de olhos fechados, se tenha a percepção do próprio corpo,
seus segmentos, da atividade muscular e do movimento das articulações. Sendo
portanto responsáveis pelo sentido de posição e de movimento (cinestesia).
b. Propriocepção inconsciente: Os impulsos nervosos proprioceptivos inconscientes não despertam
nenhuma sensação; são utilizados pelo sistema nervoso central para regular a
atividade muscular, através do reflexo miotático (arco reflexo) ou dos vários
centros envolvidos com a atividade motora, como o cerebelo.
Os proprioceptores são essenciais para informar ao nosso cérebro a
noção de posição dos membros, e por sua vez, esta informação de posicionamento
corporal é essencial para o controle dos movimentos.
Assim
como nossos olhos e ouvidos mandam informação sobre o que vemos e ouvimos para
o cérebro, partes dos nossos músculos e articulações percebem a posição do
nosso corpo e mandam essa informação para o cérebro. Dependemos dessa informação
para saber exatamente onde as partes do nosso corpo estão e para planejar movimentos.
Quando o sentido de propriocepção funciona bem, constantemente fazemos ajustes automáticos em nossa posição. Este sentido nos ajuda a manter posição adequada em uma cadeira, segurar utensílios tais como uma caneta ou garfo de maneira adequada, julgar como manobrar no espaço de modo a não bater nas coisas, a que distância temos de estar das pessoas para não ficar perto demais, quanta pressão colocar para evitar quebrar um lápis ou um brinquedo e a mudar as ações que não foram bem sucedidas tais como jogar uma bola em um alvo ou corrigir um mergulho que virou uma barrigada.
Quando o sentido de propriocepção funciona bem, constantemente fazemos ajustes automáticos em nossa posição. Este sentido nos ajuda a manter posição adequada em uma cadeira, segurar utensílios tais como uma caneta ou garfo de maneira adequada, julgar como manobrar no espaço de modo a não bater nas coisas, a que distância temos de estar das pessoas para não ficar perto demais, quanta pressão colocar para evitar quebrar um lápis ou um brinquedo e a mudar as ações que não foram bem sucedidas tais como jogar uma bola em um alvo ou corrigir um mergulho que virou uma barrigada.
PROBLEMAS NA
PROPRIOCEPÇÃO
Como a propriocepção nos ajuda
com funções tão básicas, um problema nesse sistema pode nos causar bastante
dificuldade. O que geralmente acontece é que o indivíduo necessita prestar atenção em
coisas que deveriam acontecer automaticamente. Também pode ter de usar visão
para “descobrir” como fazer os ajustes. Isso pode necessitar muita energia.
Estas alterações podem gerar frustrações, alterações posturais e até
mesmo medo na execução de simples tarefas, como por exemplo, caminhar em
ambiente escuro, equilibrar-se dentro de um ônibus em movimento, descer ou subir
escadas.
Em lesões articulares e/ou
ligamentares, os receptores proprioceptivos também são danificados, o que
significa que a informação que é normalmente enviado para o cérebro fica
prejudicada. Nestes casos, haverá uma dificuldade na capacidade proprioceptiva
do indivíduo. Isto pode deixar a pessoa propensa a se lesionar novamente, ou
diminuir a sua coordenação durante o esporte.
O treino proprioceptivo pode ser aplicado utilizando superfícies instáveis. Esta instabilidade fornece ao organismo constantes oportunidades para avaliar a sua orientação no espaço, desenvolvendo e treinando a consciência corporal. Uma melhora na reposta proprioceptiva proporciona ao corpo com maior equilíbrio e estabilidade.
Existem ainda outras
modalidades que podem ser extremamente úteis no treinamento proprioceptivo: Pilates, equoterapia, treinamento funcional, dentre outros.
O treinamento proprioceptivo possibilita estimular
capacidades não desenvolvidas de forma específica pelos exercícios tradicionais
e ainda nos auxilia no ganho de repertório de padrões de postura, equilíbrio e movimento;
favorecendo o organismo a se adaptar e responder rapidamente à novas experiências,
diminuindo os riscos de ações inesperadas que possam se transformar em lesões.
PREVENIR SEMPRE!
Referências:
GUYTON, Arthur C;
HALL, John E. (John Edward). Tratado de fisiologia médica.11.
ed. Rio de Janeiro : Saunders Elsevier, c2006. xxxvi, 1115 p, il.
Imagens: www.google.com.brvídeos: www.youtube.com
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
FISIOTERAPIA INTENSIVA E PEDIASUIT
A APAE de Blumenau realizou de 12 a 15 de novembro o Curso Teórico e Prático do Método de Fisioterapia Intensiva e Pediasuit criado por Leonardo de Oliveira da Therapies4kids da Flórida – Estados Unidos, com o intuito de implantar o método e oferecer o tratamento à pacientes com disfunções neurológicas (paralisia cerebral, atraso do desenvolvimento motor, síndromes, etc.).
Baseado num programa espacial da Rússia, da década de 70, desenvolvido para a reabilitação de astronautas, o Pediasuit é uma vestimenta ortopédica macia e dinâmica que consiste em chapéu, colete, calção, joelheiras e calçados adaptados interligados por bandas elásticas que visam criar uma unidade de suporte para alinhar o corpo o mais próximo do normal possível. O uso desta vestimenta combinada ao protocolo de terapia intensiva é a chave para estimular o crescimento e desenvolvimento de cada criança. Outra ferramenta importante nessa terapia é a Ability Exercise Unit (AEU) ou gaiola de habilidades usada para treinar a criança para adquirir a capacidade de isolar os movimentos desejados e fortalecer os grupos musculares responsáveis por esse movimento.
Trata-se de uma terapia ideal para acelerar o progresso nas habilidades de desenvolvimento funcional.
O curso, aberto a fisioterapeutas de outras APAEs do país foi um sucesso e habilitou 11 profissionais, sendo 3 da APAE de Blumenau a aplicarem o método.
A APAE de Blumenau, com mais essa inovação, espera proporcionar mais qualidade aos atendimentos de fisioterapia dos nossos alunos, que com certeza terão ganhos maiores em relação aos já alcançados, pela fisioterapia convencional.Fisioterapeutas APAE de Blumenau
Fonte: APAE DE BLUMENAU
Sugestão de Links: Therapies 4 Kids
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Mantenha seu (sua) Filho(a) Seguro(a)
A cada cinco minutos, uma criança é vítima de acidente.
Para ajudar a reduzir esta estatística, o Inmetro lança guia com orientações aos pais.
Acidentes com crianças representam 16% dos total registrado, conforme dados do Sistema de Monitoramento de Acidentes de Consumo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Todos os anos, no Brasil, mais de 100 mil crianças são hospitalizadas e 5 mil morrem devido a acidentes domésticos e/ou ocorridos em situação de rotina.
Uma boa notícia: estudos mostram que a maioria desses acidentes poderia ser evitada com ações de prevenção. Pensando nisso, o Inmetro, em parceria com a ONG Criança Segura, lançou a cartilha Segurança Infantil. A seguir, reproduzimos algumas das principais dicas de segurança passadas na cartilha. Ela pode ser acessada, na íntegra, no site www.inmetro.gov.br.
Cuidados essenciais
Tomadas
- Para evitar choques elétricos, cubra todas as tomadas que não estão em uso e não permita fios desencapados.
Móveis
- Mantenha os móveis longe de janelas e cortinas, para evitar quedas. Cuidado com quinas pontiagudas.
Janelas e varanda
- Instale grades ou redes de segurança em suas janelas e sacadas. Faça inspeções periódicas da tela e do sistema de fixação.
Cozinha
- Cuidado com objetos de vidro, cerâmicas e facas. Mantenha objetos cortantes bem guardados.
Fogão
- Use preferencialmente as bocas de trás do fogão. Mantenha sempre panelas quentes longe do alcance de crianças e com o cabo virado para dentro do fogão.
Mesa
- Não utilize toalhas por baixo de recipientes com alimentos e líquidos quentes, pois a criança pode puxar a toalha e derrubar o conteúdo sobre ela.
Vaso sanitário
- As crianças, especialmente as mais novas, podem se afogar em apenas 2,5 centímetros de água. Mantenha a tampa do vaso fechada e travada.
Produtos inflamáveis
- Mantenha fósforos, isqueiros e álcool fora do alcance das crianças. Fósforos e embalagens para álcool são certificados com base em Programas do Inmetro.
Armário
- Mantenha utensílios afiados, medicamentos, produtos de higiene e outros que ofereçam perigo de intoxicação fora do alcance de crianças e em armários trancados.
Baldes
- Esvazie todos os baldes e bacias e guarde-os virados para baixo.
Sacos plásticos
- Para evitar riscos de sufocação, mantenha sacos plásticos longe de crianças.
Piscina
- Crianças devem ser sempre supervisionadas por um adulto, quando próximas de uma piscina. Instale cercas de isolamento em todos os lados da piscina, com no mínimo 1,5 metro de altura, equipadas com portões e travas. No caso de piscina infantil, esvazie-a imediatamente após o uso. Ela deve ser guardada virada para baixo e fora do alcance das crianças.
Matéria publicada no Jornal de Santa Catarina - 07/11/2011
Uma boa notícia: estudos mostram que a maioria desses acidentes poderia ser evitada com ações de prevenção. Pensando nisso, o Inmetro, em parceria com a ONG Criança Segura, lançou a cartilha Segurança Infantil. A seguir, reproduzimos algumas das principais dicas de segurança passadas na cartilha. Ela pode ser acessada, na íntegra, no site www.inmetro.gov.br.
Cuidados essenciais
Tomadas
- Para evitar choques elétricos, cubra todas as tomadas que não estão em uso e não permita fios desencapados.
Móveis
- Mantenha os móveis longe de janelas e cortinas, para evitar quedas. Cuidado com quinas pontiagudas.
Janelas e varanda
- Instale grades ou redes de segurança em suas janelas e sacadas. Faça inspeções periódicas da tela e do sistema de fixação.
Cozinha
- Cuidado com objetos de vidro, cerâmicas e facas. Mantenha objetos cortantes bem guardados.
Fogão
- Use preferencialmente as bocas de trás do fogão. Mantenha sempre panelas quentes longe do alcance de crianças e com o cabo virado para dentro do fogão.
Mesa
- Não utilize toalhas por baixo de recipientes com alimentos e líquidos quentes, pois a criança pode puxar a toalha e derrubar o conteúdo sobre ela.
Vaso sanitário
- As crianças, especialmente as mais novas, podem se afogar em apenas 2,5 centímetros de água. Mantenha a tampa do vaso fechada e travada.
Produtos inflamáveis
- Mantenha fósforos, isqueiros e álcool fora do alcance das crianças. Fósforos e embalagens para álcool são certificados com base em Programas do Inmetro.
Armário
- Mantenha utensílios afiados, medicamentos, produtos de higiene e outros que ofereçam perigo de intoxicação fora do alcance de crianças e em armários trancados.
Baldes
- Esvazie todos os baldes e bacias e guarde-os virados para baixo.
Sacos plásticos
- Para evitar riscos de sufocação, mantenha sacos plásticos longe de crianças.
Piscina
- Crianças devem ser sempre supervisionadas por um adulto, quando próximas de uma piscina. Instale cercas de isolamento em todos os lados da piscina, com no mínimo 1,5 metro de altura, equipadas com portões e travas. No caso de piscina infantil, esvazie-a imediatamente após o uso. Ela deve ser guardada virada para baixo e fora do alcance das crianças.
Matéria publicada no Jornal de Santa Catarina - 07/11/2011
LINKS RELACIONADOS:
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
SEMANA NACIONAL DE COMBATE AO AVC
O Acidente Vascular Cerebral, também conhecido por derrame cerebral, é o problema de saúde que mais causa mortes no Brasil e também no Distrito Federal. Quando uma pessoa está tendo um AVC, um vaso sangüíneo do cérebro esta sendo obstruído ou rompido naquele momento, e uma parte do cérebro está por ser destruída.
FONTE: http://consciencianodiaadia.com/2009/10/13/dia-mundial-do-avc-%E2%80%93-29-de-outubro-essa-e-uma-campanha-que-cada-um-de-nos-tem-muito-a-ajudar/
No ano de 2006, a Organização Mundial da Saúde e a Federação Mundial de Neurologia proclamaram o dia 29 de outubro como dia mundial do AVC, com a missão de provocar engajamento dos profissionais de saúde e do público em geral na luta pela melhora das condições de tratamento e prevenção da doença.
Nessa luta contra o AVC, seu papel é muito maior do que você imagina!
O AVC é mais comum entre as entre as pessoas que têm hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, doenças do coração e naqueles sedentários, que fumam e usam muito álcool. Calcula-se que o indivíduo que identifica e trata um desses fatores de risco reduz seu risco de AVC pela metade. Mais importante ainda é o fato que esse mesmo indivíduo que adota hábitos de vida saudáveis é capaz de influenciar as pessoas ao seu redor a assumirem também esses bons hábitos. Saúde é mesmo contagiante!
O acidente vascular cerebral é uma catástrofe que
tem tratamento e também pode ser prevenida
Como identificar um AVC?
Toda vez que ocorrer algum destes sintomas, de forma REPENTINA:
- Fraqueza de um lado do corpo
- Dormência de um lado do corpo
- Dificuldade visual
- Dificuldade para falar
- Dor de cabeça muito forte nunca antes sentida
- Incapacidade de se manter em pé
O que fazer diante de um sintoma suspeito?
Procurar imediatamente um serviço médico especializado, pois o tratamento na maioria das vezes só tem efeito se realizado nas primeiras horas após o início dos sintomas.
O tratamento precoce aumenta a chance de preservar aparte do cérebro que está para ser destruída, diminuindo assim as seqüelas tão temidas como paralisia e perda da fala, assim como o risco de morte.
O que fazer para evitar o AVC e outras doenças vasculares?
- Prática de exercícios regulares;
- Alimentação balanceada evitando o consumo excessivo de alimentos de origem animal (ex. carnes, ovos, leites e derivados);
- Não fumar;
- Evitar o excesso de álcool e o estresse;
- Se tiver mais de 40 anos: realizar pelo menos uma vez por ano controle de pressão arterial, dosagem de glicose e colesterol no sangue;
- Se tiver diagnóstico de hipertensão arterial, diabetes ou colesterol alto, ou qualquer doença do coração: acompanhamento médico freqüente para controle rígido destas condições.
SAIBA MAIS: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ,
FONTE: http://consciencianodiaadia.com/2009/10/13/dia-mundial-do-avc-%E2%80%93-29-de-outubro-essa-e-uma-campanha-que-cada-um-de-nos-tem-muito-a-ajudar/
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Recebi por email e estou repassando:
SARAH RIO - cadastro para atendimento.
SARAH RIO - cadastro para atendimento.
Centro Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências
O HOSPITAL SARAH RIO, especializado em neuroreabilitação, inaugurado no dia 01 de maio de 2009, na Barra da Tijuca, já está cadastrando para atendimento, novos pacientes adultos e crianças com as seguintes patologias listadas abaixo, dentre outras:
· Paralisia cerebral
· Crianças com atraso do desenvolvimento motor
· Sequela de traumatismo craniano
· Sequela de AVC
· Sequelas de hipóxia cerebral
· Má-formação cerebral
· Sequela de traumatismo medular
· Doenças medulares não traumáticas como mielites e mielopatias
· Doenças neuromusculares como miopatias, neuropatias periféricas hereditárias e adquiridas, amiotrofia espinhal
· Doença de Parkinson e Parkinsonismo
· Ataxias
· Doença de Alzeihmer e demências em estágio inicial
· Esclerose múltipla
· Esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial
· Mielomeningocele
· Espinha bífida
· Paralisia facial
· Crianças com atraso do desenvolvimento motor
· Sequela de traumatismo craniano
· Sequela de AVC
· Sequelas de hipóxia cerebral
· Má-formação cerebral
· Sequela de traumatismo medular
· Doenças medulares não traumáticas como mielites e mielopatias
· Doenças neuromusculares como miopatias, neuropatias periféricas hereditárias e adquiridas, amiotrofia espinhal
· Doença de Parkinson e Parkinsonismo
· Ataxias
· Doença de Alzeihmer e demências em estágio inicial
· Esclerose múltipla
· Esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial
· Mielomeningocele
· Espinha bífida
· Paralisia facial
O atendimento é totalmente gratuito.
O cadastro para atendimento de novos pacientes é feito exclusivamente pelos telefones: 21 3543-7600 21 3543-7600 21 3543-7600 21 3543-7600 e 21 3543-7601/2, das 08 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
http://www.sarah.br/
http://www.sarah.br/
Endereço:
Embaixador Abelardo Bueno, nº 1.500
Barra da Tijuca
22775-040 - Rio de Janeiro - RJ
Embaixador Abelardo Bueno, nº 1.500
Barra da Tijuca
22775-040 - Rio de Janeiro - RJ
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
USO DE ANDADOR PARA CRIANÇAS. Certo ou Errado?
Ainda nos dias de hoje, existem muitas opiniões a respeito do uso de andadores para bebês e crianças. Abaixo, vou publicar alguns artigos interessantes:
Crianças podem usar andadores?
Crianças podem usar andadores?
O grande erro dos pais – em seu total desconhecimento - é achar que o andador ajudará a criança a começar a andar. Isso não é verdade. O andador traz prejuízos no desenvolvimento neuro-psico-motor do bebê.
Por que será que não é bom?
Os motivos são diversos. Vejamos alguns:
1. A criança desde o nascimento passa por etapas do desenvolvimento em que cada fase serve de base para a próxima. Primeiro sustenta a cabeça, depois rola o corpo para os dois lados, arrasta-se de barriga para baixo, senta-se com apoio, depois sem apoio, engatinha (alguns não passam por esta etapa – ver: http://gustavofisio.blogspot.com/2011/02/meu-minha-filhoa-nao-engatinha-ou-nao.html), ficam em pé para então iniciar os primeiros passos.
2. Em todo desenvolvimento motor a criança explora o ambiente e os objetos à sua volta, desenvolvendo paralelamente o aspecto neurológico. O bebê irá interagir com os objetos a sua volta, irá observar as ações dos adultos e imitá-los.
3. O andador força a criança a saltar várias destas etapas essenciais para o seu desenvolvimento. Impede a criança experimentar as quedas naturais do início da aprendizagem de andar, assim, a aquisição do equilíbrio é limitado e pode ainda deformar a estrutura óssea da perna.
4. Por saltar etapas, o andador atrasa o início da marcha. Se o bebê é pequeno para o andador, usará somente as pontas dos pés para movimentar-se, o que poderá causar alguns problemas ósseos, musculares e tendinosos, além do atraso da marcha, dentre outros.
2. Em todo desenvolvimento motor a criança explora o ambiente e os objetos à sua volta, desenvolvendo paralelamente o aspecto neurológico. O bebê irá interagir com os objetos a sua volta, irá observar as ações dos adultos e imitá-los.
3. O andador força a criança a saltar várias destas etapas essenciais para o seu desenvolvimento. Impede a criança experimentar as quedas naturais do início da aprendizagem de andar, assim, a aquisição do equilíbrio é limitado e pode ainda deformar a estrutura óssea da perna.
4. Por saltar etapas, o andador atrasa o início da marcha. Se o bebê é pequeno para o andador, usará somente as pontas dos pés para movimentar-se, o que poderá causar alguns problemas ósseos, musculares e tendinosos, além do atraso da marcha, dentre outros.
5. Falsa liberdade - A sensação de liberdade que o andador oferece é ilusão. O andador não deixa a criança explorar adequadamente o espaço em que está. Um simples objeto no chão que desperte a atenção do bebê passa a tornar-se algo inalcançável para o pequeno, pois o andador não oferece condições para que ele chegue à peça.
6. O bebê que não usa o andador poderá sentar-se no chão, engatinhar ou apoiar-se nos móveis até chegar ao objeto desejado. Lembre-se: enquanto manuseia objetos e brinquedos, o bebê está desenvolvendo suas capacidades motoras e cognitivas.
7. Os acidentes que podem provocar graves lesões nas crianças são outro problema relacionado ao uso do andador. Os acidentes mais comuns são as quedas quando as crianças usam os pés para se impulsionarem para trás e batem com a cabeça, e ainda as quedas em degraus.
6. O bebê que não usa o andador poderá sentar-se no chão, engatinhar ou apoiar-se nos móveis até chegar ao objeto desejado. Lembre-se: enquanto manuseia objetos e brinquedos, o bebê está desenvolvendo suas capacidades motoras e cognitivas.
7. Os acidentes que podem provocar graves lesões nas crianças são outro problema relacionado ao uso do andador. Os acidentes mais comuns são as quedas quando as crianças usam os pés para se impulsionarem para trás e batem com a cabeça, e ainda as quedas em degraus.
De tão prejudiciais e perigosos para as crianças, a venda de andadores em países como o Canadá já é proibida desde 2004.
9. Dados britânicos também mostram que o andador é o equipamento infantil que mais provoca acidentes e lesões, em especial devido à velocidade que os bebês podem atingir.
A maioria dos acidentes acontece quando o bebê se choca em alguma coisa, encontra um degrau ou um obstáculo e o andador vira. Um simples sapato ou brinquedo no meio do chão já pode causar esse tipo de acidente. Em geral, a primeira parte do corpo do bebê a ser atingida em um acidente com andador é a cabeça, podendo haver traumatismos cranianos de diversas proporções - desde leves, sem conseqüências, até bem mais graves e, em casos extremos, fatais.
10. Outro perigo é a falsa sensação de segurança que o andador transmite a quem está tomando conta da criança. Como ela está presa no andador, as pessoas tendem a deixá-la por mais tempo sozinha, quando na verdade deveria acontecer justamente o contrário. O bebê provavelmente fica mais seguro se está no chão, desde que o ambiente tenha sido preparado para ele.
11. Os estímulos proporcionados pelo andador são inadequados quando comparados com aqueles mais instintivos dados pelos pais que acompanham a criança nos seus primeiros passos.
12. Algumas crianças que utilizam andador por muito tempo tornam-se mais inseguras no momento em que precisam andar sem qualquer apoio, demorando mais tempo ainda para poder andar sozinhas.
Se você quiser mesmo usar um andador, leve em conta que eles só são adequados para bebês de mais de 9 meses, que já sentem e engatinhem, e que a criança deve ficar sob vigilância máxima quando estiver nele. Além disso, o tempo de uso precisa ser limitado.
Melhor mesmo é deixar o bebê explorar e se divertir no chão.
A maioria dos acidentes acontece quando o bebê se choca em alguma coisa, encontra um degrau ou um obstáculo e o andador vira. Um simples sapato ou brinquedo no meio do chão já pode causar esse tipo de acidente. Em geral, a primeira parte do corpo do bebê a ser atingida em um acidente com andador é a cabeça, podendo haver traumatismos cranianos de diversas proporções - desde leves, sem conseqüências, até bem mais graves e, em casos extremos, fatais.
10. Outro perigo é a falsa sensação de segurança que o andador transmite a quem está tomando conta da criança. Como ela está presa no andador, as pessoas tendem a deixá-la por mais tempo sozinha, quando na verdade deveria acontecer justamente o contrário. O bebê provavelmente fica mais seguro se está no chão, desde que o ambiente tenha sido preparado para ele.
11. Os estímulos proporcionados pelo andador são inadequados quando comparados com aqueles mais instintivos dados pelos pais que acompanham a criança nos seus primeiros passos.
12. Algumas crianças que utilizam andador por muito tempo tornam-se mais inseguras no momento em que precisam andar sem qualquer apoio, demorando mais tempo ainda para poder andar sozinhas.
Se você quiser mesmo usar um andador, leve em conta que eles só são adequados para bebês de mais de 9 meses, que já sentem e engatinhem, e que a criança deve ficar sob vigilância máxima quando estiver nele. Além disso, o tempo de uso precisa ser limitado.
Melhor mesmo é deixar o bebê explorar e se divertir no chão.
TEXTO PUBLICADO NO SITE DA SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO
O mito dos andadores
O andador consiste numa base com rodas que suporta uma armação rígida que apóia um assento com aberturas para as pernas e geralmente possui uma bandeja plástica.
Os pais acreditam que, ao usar o andador, a criança estará segura e alegam várias razões para seu uso, como: manter a criança quieta e feliz, encorajar mobilidade, estimular a marcha, fazer exercícios e contê-la enquanto está se alimentando.
Andadores são perigosos! Mesmo com supervisão, a maioria dos acidentes acontece enquanto um adulto está cuidando da criança.
O exemplo do Canadá deveria ser seguido, onde a venda está proibida desde abril de 2004.
A maioria dos modelos disponíveis no mercado possui rodas pequenas, bordas cortantes ou arestas afiadas.
Os pais acreditam que, ao usar o andador, a criança estará segura e alegam várias razões para seu uso, como: manter a criança quieta e feliz, encorajar mobilidade, estimular a marcha, fazer exercícios e contê-la enquanto está se alimentando.
Andadores são perigosos! Mesmo com supervisão, a maioria dos acidentes acontece enquanto um adulto está cuidando da criança.
O exemplo do Canadá deveria ser seguido, onde a venda está proibida desde abril de 2004.
A maioria dos modelos disponíveis no mercado possui rodas pequenas, bordas cortantes ou arestas afiadas.
O que pode acontecer de errado do ponto de vista físico:
1. A criança pode virar o andador para trás, quando apóia os pés no chão e impulsiona o corpo para trás, e bater a cabeça no chão ou na parede;
2. A criança pode apoiar os pés no chão de maneira inadequada, dobrando o dorso dos pés para trás, correndo o risco de provocar lesões nos dedos dos pés e na região do tornozelo.
Acidentes que podem acontecer com a criança no andador:
1. fraturas e traumatismos cranianos, ao rolar uma escada para baixo;
2. queimaduras e ferimentos cortantes, por conseguir alcançar alturas mais elevadas, pegar um copo, um talher em cima da mesa ou panelas no fogão;
3. afogamento, ao cair numa piscina, banheira ou balde;
4. envenenamentos, devido ao acesso aumentado a produtos químicos e de uso domiciliar.
A maioria dos acidentes mais graves decorre de quedas em escadas, degraus e desníveis de piso.
RECOMENDAÇÕES:
1. A aquisição de andadores não é recomendada, por representar risco de lesões graves em crianças pequenas e por não haver benefício algum em seu uso;
2. Modificações na estrutura dos andadores para prevenir quedas de escadas (mais largos do que a passagem das portas ou mecanismo de freio para parar quando uma ou mais rodas inclinam-se para baixo) tornam seu custo mais alto e não são eficientes em prevenir os acidentes;
3. Mecanismos de proteção de escadas, como portões em cima e em baixo não costumam prevenir as quedas;
4. Creches, escolinhas e hospitais não devem permitir o uso de andadores;
5. Centros de atividades infantis disponíveis no mercado, onde a criança pode saltar, girar e virar, eliminam o risco de quedas de escada e são mais seguros que os andadores;
6. Todos aqueles que possuem andadores deveriam ser encorajadas a levá-los a locais onde seriam destruídos e seus materiais reciclados.
“MANTENHA SEU FILHO SEGURO... JOGUE FORA O ANDADOR”
Relatora: Dra. Renata Dejtiar Waksman
Vice-presidente do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da SPSP – gestão 2007-2009; Coordenadora do Núcleo de Estudos da Violência contra a Criança e o Adolescente da SPSP; Pediatra do Departamento Materno-Infantil do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP.
Texto original divulgado em 2005.
Texto atualizado em 16/08/2007.
Vice-presidente do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da SPSP – gestão 2007-2009; Coordenadora do Núcleo de Estudos da Violência contra a Criança e o Adolescente da SPSP; Pediatra do Departamento Materno-Infantil do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP.
Texto original divulgado em 2005.
Texto atualizado em 16/08/2007.
SUGESTÕES:
Se realmente você deseja presentear, estimular ou mesmo ver a alegria de seu (sua) filho (a) com um novo brinquedo, eu sugiro um outro tipo de andardor, no qual a criança empurra o equipamento (como um carrinho), e não fica "presa", sentada nele.
Este equipamento irá estimular o equilíbrio, fortalecer a musculatura de tronco, melhora as reações de proteção, evitando que a criança fique "dependente" fisicamente do andador, ou tenha acidentes, alterações musculares, ósseas e tendinosas (dentre outras complicações já citadas), pois com esse andador de empurrar a criança pode variar suas posturas, ficando em pé, pode largar o andador e abaixar-se para pegar algum objeto no chão, voltar a segurar no andador e se locomover, estimulando toda a sua psicomotrcidade.
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